Mais que recursos financeiros,
é preciso definir objetivos para
nossos cientistas, com mais
cooperação entre institutos de
pesquisas e universidades
é preciso definir objetivos para
nossos cientistas, com mais
cooperação entre institutos de
pesquisas e universidades
Não restam dúvidas de que a crise econômica que afeta os países assusta as pessoas e causa receio do futuro que as espera. Sem esquecer esta situação temos que ser otimistas.
O nosso país tem se saído bem graças a uma sóbria política econômica e integração interna e externa, solidariedade com os países vizinhos e uma boa política econômica internacional.
A democracia moderna e o modelo social que colocam a dignidade humana acima de tudo têm revelando ao mundo a direção que o Brasil está tomando como centro de cultura, criatividade, inovação e produção.
A atividade científica tem colaborado muito, pois está cada vez mais se aproximando do setor industrial, fonte de produtividade, emprego e recursos financeiros.
Isto é um processo demorado, e tudo isto unido a uma atividade de permanente integração entre a academia e a indústria torna-se fundamental para o desenvolvimento do nosso país.
Cada um dos argumentos citados mereceria uma reflexão aprofundada, mas não temos espaço para isto.
O importante é o Brasil estar presente nos desafios mundiais de hoje.
O Brasil, pressionado pela crise econômica mundial, assumiu realisticamente o problema e buscou as soluções de maneira produtiva e criativa, pois as pessoas só aceitam as mudanças quando veem os problemas de frente. Isto fortaleceu o país.
Estamos investindo em educação, pesquisa e inovação, assuntos de suma importância estratégica para o presente e futuro do Estado.
Temos que investir mais para acelerar o processo de desenvolvimento nos próximos anos, pois as qualidades desses três pontos constituem as principais vantagens para um país, como o nosso, em desenvolvimento.
Mais que recursos financeiros deveríamos ter um objetivo mais definido para nossos cientistas, aumentando a cooperação entre as universidades e institutos de pesquisas e aproximando estas, cada vez mais, das indústrias.
Excelência, ciência, inovação e cooperação entre as instituições, formando uma rede que aproxime os pesquisadores, são fundamentais para o futuro de nosso país. Estas áreas serão sempre prioridades para o futuro.
Eloi S. Garcia é ex-presidente da Fundação Oswaldo Cruz
O GLOBO
16/09/2012
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