8 de março de 2014

Brasileiro confia mais no jornal impresso, aponta pesquisa

Segundo levantamento encomendado pelo governo federal, índice de confiabilidade da informação é maior na publicação impressa quando comparada ao rádio, TV e internet

07 de março de 2014 | 

Rafael Moraes Moura - O Estado de S. Paulo
Brasília - Os jornais impressos do Brasil apresentam as informações com maior nível de confiança, quando comparados a outros meios de comunicação, como TV, internet, rádio e revistas, aponta pesquisa encomendada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), divulgada nesta sexta-feira, 7. De acordo com o levantamento, 53% dos entrevistados que usam jornal impresso afirmaram confiar sempre ou muitas vezes nas notícias veiculadas.

A porcentagem cai para 50% quando o universo em questão são as notícias exibidas no rádio, 49% no caso da televisão e chega a 40% entre os leitores de revistas.
Contratado por meio de licitação, o Ibope ouviu 18.312 pessoas em 848 municípios entre os dias 12 de outubro e 6 de novembro de 2013, para coletar os dados que compõem a "Pesquisa brasileira de mídia 2014 - Hábitos de consumo de mídia pela população brasileira". De acordo com o governo, o objetivo é subsidiar a elaboração da política de comunicação do Executivo federal.
A índice de confiança é baixo entre os entrevistados que usam a internet: apenas 28% dos usuários afirmaram confiar sempre ou muitas vezes nas informações veiculadas em sites. A confiança nas notícias veiculadas em redes sociais é de 24% e ainda menor entre os blogs, com 22%.
O Ibope também questionou as pessoas sobre a confiança nas propagandas veiculadas em diferentes meios de comunicação. De novo, os jornais impressos lideraram os resultados: 47% dos entrevistados que usam esse meio afirmaram confiar sempre ou muitas vezes em anúncios de publicidade publicados nesse veículo, índice superior ao constatado entre os anúncios de TV (42%), rádio (42%), revistas (36%), sites (23%), redes sociais (22%) e blogs (19%).
Frequência. De acordo com a "Pesquisa brasileira de mídia 2014 - Hábitos de consumo de mídia pela população brasileira", 75% dos brasileiros não têm o hábito de ler jornais. Cerca de 85% dos entrevistados afirmaram não ler as revistas e 53% não usam a internet.
Entre os que afirmaram ler jornais impressos, a média diária de leitura é de uma hora e cinco minutos - em Goiás, chega a duas horas e doze. Em São Paulo, a média é de uma hora e um minuto.

Brasileiro fica mais tempo na internet do que vendo TV, diz pesquisa

Levantamento encomendado pelo governo federal, porém, indica que apenas 3% afirmaram nunca assistir televisão contra 53% que disseram não ter hábito de navegar na web

07 de março de 2014 | 11h 37
Rafael Moraes Moura - O Estado de S. Paulo
Brasília - O brasileiro passa mais tempo navegando na internet do que assistindo à televisão ou ouvindo o rádio, conforme constatou pesquisa encomendada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), divulgada nesta sexta-feira, 7.

Segundo o levantamento realizado pelo Ibope, a média de uso de internet de segunda a sexta-feira é de três horas e trinta e nove minutos, mais que o tempo dedicado à televisão (três horas e vinte nove minutos), ao rádio (três horas e sete minutos) e aos jornais impressos (uma hora e cinco minutos).
O Ibope ouviu 18.312 pessoas em 848 municípios entre os dias 12 de outubro e 6 de novembro de 2013, para coletar os dados que compõem a "Pesquisa brasileira de mídia 2014 - Hábitos de consumo de mídia pela população brasileira". De acordo com o governo, o objetivo é subsidiar a elaboração da política de comunicação do Executivo federal.
A média de uso de internet sobe para três horas e quarenta e três minutos nos finais de semana, mais que o tempo dedicado à televisão (três horas e trinta e dois minutos) e ao rádio (três horas). A pesquisa não informa o tempo dedicado à leitura de jornais impressos nos finais de semana.
Segundo a sondagem, apesar dos usuários de internet passarem mais tempo na web do que os usuários de televisão passam assistindo a programas na telinha, a capilaridade da TV é muito maior que a da internet nos lares brasileiros: apenas 3% dos entrevistados afirmaram não assistir nunca televisão. No caso da internet, 53% dos entrevistados afirmaram não ter o hábito de acessar a rede mundial de computadores.

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