RIO – A IBM publicou no YouTube nesta segunda-feira um vídeo de 2’38” sobre o futuro da computação cognitiva, parte do IBM Research Colloquium.
“Os desafios e os problemas que estamos encarando hoje são complexos demais para serem atacados por um único ser humano. Assim, a entidade que vai resolver o problema será uma combinação de humanos e máquinas trabalhando juntos, formando uma espécie de inteligência integrada”, diz Daniel Hillis, co-chairman da Applied Minds.
Sintetizando o que seria a mais importante pergunta da pesquisa científica da computação no momento, Thomas Malone, diretor do Centro para Inteligência Coletiva do MIT, formula: “Como pessoas e computadores podem estar conectados, de tal modo que, coletivamente, possam agir mais inteligentemente do que qualquer pessoa, grupo ou computador, já agiu antes?”
“No nível mais alto, você poderia imaginar um computador verdadeiramente inteligente que pudesse compreender situações, que pudesse nos dar explicações a respeito de eventos e ser mais inventivo com relação a cenários, ultrapassando os limites da imaginação e da criatividade. Ou seja, não existe realmente um limite para o que computadores poderão fazer no futuro”, prevê Daniel Kahneman, ganhador do Prêmio Nobel e professor emérito de Princeton.
“Temos grandes problemas a resolver como país, tais como custos além das expectativas e crescente ineficiência. Mas agora possuímos ferramentas que nos permitem lidar com isso, coisa que dez anos atrás não tínhamos — nossas ferramentas eram relativamente primitivas então. Por isso, estou bem animado com relação à próxima década, em que teremos médicos melhores. Espero que tenhamos também um melhor sistema de saúde para nossos pacientes. E algumas dessas ferrramentas nos ajudarão a conquistar esses objetivos”, prevê Douglas Johnston, médico especialista em cirurgia torácica e cardiovascular da Clínica Cleveland.
Segundo Zach Lemnios, vice-presidente estratégico da IBM Research, “se olharmos para 30 anos no futuro, a maneira com que usaremos computadores será bem parecida com o jeito com o jeito com que conversamos hoje. As barreiras do diálogo serão apagadas. Teremos sistemas e computadores que entenderão nossas deficiências e nos proporcionarão ‘insight’, mais como fariam um mentor ou um tutor, ou como bons pais fazem”.
“Acho que quando as pessoas imaginam máquinas e pessoas trabalhando juntas, algumas vezes é um tanto assustador para elas. Mas eu imagino essa relação como aquela que acontece com um violino. Quando vemos esse instrumento e o músico nele tocando, é óbvio que é o violine que está gerando o som. Mas, juntos, a pessoa e seu instrumento fazem algo maior do que cada um poderia fazer em separado. Eu acredito que no futuro veremos humanos e computadores trabalhando juntos da mesma forma que o violino e o violinista”, complementa Daniel Hillis.
O vídeo pode ser visto em http://youtu.be/YRdeFdiBjHM>.
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