Folha.com | Cotidiano | SP
LARISSA GUIMARÃES DE BRASÍLIA
A violência cresceu no interior do país, mas teve queda nas capitais entre 2003 e 2008, período que abrange o governo Lula. É o que mostra um levantamento divulgado ontem pelo Ministério da Justiça, chamado Mapa da Violência.
Enquanto nas capitais e regiões metropolitanas o número de homicídios caiu 2,8%, no interior o crescimento ficou em patamar bem próximo (3%).
Como interior, o estudo considerou todas as cidades que não são capitais nem fazem parte de regiões metropolitanas.
Da década de 1980 até meados dos anos 1990, as grandes cidades apresentavam maior crescimento no número de assassinatos, um dos principais fatores usados para se mensurar a violência. Nesse período, os homicídios também aumentaram no interior, mas de forma menos intensa.
Entre 1996 e 2003, período do governo Fernando Henrique Cardoso, a tendência se inverteu. A violência cresceu mais no interior (6,5%) do que nas capitais e regiões metropolitanas (2,6%).
"Agora, a violência parece persistir fora das capitais e regiões metropolitanas, principalmente", disse Jorge Werthein, vic-presidente do instituto Sangari, que fez o levantamento em parceria com o Ministério da Justiça.
O ministro José Eduardo Cardozo afirmou na quarta-feira (23) que o governo deverá lançar em breve uma nova campanha de desarmamento, mas não deu mais detalhes da ação.
"Também nos parece evidente que temos de desenvolver políticas que diminuam os acidentes de trânsito", disse. O Mapa da Violência levantou dados sobre homicídios, acidentes de transportes e suicídio.
JOVENS
O levantamento apontou que os jovens são os mais atingidos pela violência, responsável por quase 63% das mortes na faixa etária de 15 a 24 anos.
São Paulo foi o Estado que teve a maior redução no número de homicídios de jovens entre 1998 e 2008 --a queda chegou a 67,5%. O Rio de Janeiro também conseguiu reduzir a quantidade de jovens assassinados em 30%.
No entanto, considerando a taxa de homicídio (número de jovens mortos a cada 100 mil), o Rio ainda ocupa o 7º lugar no ranking dos Estados.
Alagoas tem a maior taxa de homicídio (125), seguida pelo Espírito Santo (120) e Pernambuco (106). São Paulo está na 25º posição do ranking, com 25 jovens mortos em 100 mil.
A violência cresceu no interior do país, mas teve queda nas capitais entre 2003 e 2008, período que abrange o governo Lula. É o que mostra um levantamento divulgado ontem pelo Ministério da Justiça, chamado Mapa da Violência.
Enquanto nas capitais e regiões metropolitanas o número de homicídios caiu 2,8%, no interior o crescimento ficou em patamar bem próximo (3%).
Como interior, o estudo considerou todas as cidades que não são capitais nem fazem parte de regiões metropolitanas.
Da década de 1980 até meados dos anos 1990, as grandes cidades apresentavam maior crescimento no número de assassinatos, um dos principais fatores usados para se mensurar a violência. Nesse período, os homicídios também aumentaram no interior, mas de forma menos intensa.
Entre 1996 e 2003, período do governo Fernando Henrique Cardoso, a tendência se inverteu. A violência cresceu mais no interior (6,5%) do que nas capitais e regiões metropolitanas (2,6%).
"Agora, a violência parece persistir fora das capitais e regiões metropolitanas, principalmente", disse Jorge Werthein, vic-presidente do instituto Sangari, que fez o levantamento em parceria com o Ministério da Justiça.
O ministro José Eduardo Cardozo afirmou na quarta-feira (23) que o governo deverá lançar em breve uma nova campanha de desarmamento, mas não deu mais detalhes da ação.
"Também nos parece evidente que temos de desenvolver políticas que diminuam os acidentes de trânsito", disse. O Mapa da Violência levantou dados sobre homicídios, acidentes de transportes e suicídio.
JOVENS
O levantamento apontou que os jovens são os mais atingidos pela violência, responsável por quase 63% das mortes na faixa etária de 15 a 24 anos.
São Paulo foi o Estado que teve a maior redução no número de homicídios de jovens entre 1998 e 2008 --a queda chegou a 67,5%. O Rio de Janeiro também conseguiu reduzir a quantidade de jovens assassinados em 30%.
No entanto, considerando a taxa de homicídio (número de jovens mortos a cada 100 mil), o Rio ainda ocupa o 7º lugar no ranking dos Estados.
Alagoas tem a maior taxa de homicídio (125), seguida pelo Espírito Santo (120) e Pernambuco (106). São Paulo está na 25º posição do ranking, com 25 jovens mortos em 100 mil.
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