30 de abril de 2011
Sangari | O Dia Online
Liliam Sá:
Deputada federal Rio - A matéria sobre violência contra a mulher publicada ontem em O DIA mostra uma realidade contraditória. Nunca se falou tanto em direitos humanos e em luta contra discriminação de gênero como agora. As conquistas femininas foram marcantes, desde o direito de votar à eleição de uma presidenta. Mas, apesar das significativas vitórias, nos deparamos com números que assustam, como revelou a reportagem a que nos referimos.
Segundo estudo do Ministério da Justiça, a taxa de mulheres assassinadas no Brasil se mantém no mesmo patamar de 10 anos atrás. Em 2008, eram 4,2 mulheres mortas para cada 100 mil assassinatos. Em 1998, de 4,3. A maioria dos homicídios (40%) aconteceu em casa. De acordo com o Instituto Sangari, em números absolutos, a quantidade de homicídios de mulheres aumentou de 3.503 em 1998 para 4.023 em 2008. Foram 41.968 homicídios em 10 anos.
A violência contra a mulher deixou de ser um assunto de caráter privado e passou a ser reconhecida como um problema público. Muitas das que recorrem aos serviços de saúde reclamando de enxaqueca e dores difusas sofrem violência em casa. Em meio a tantos desajustes crescem crianças com distúrbios de comportamento. Segundo a Secretaria de Políticas para as Mulheres, da Presidência da República, 68,1% dos filhos presenciam essa violência e 16,2% sofrem agressões com a mãe.
É preciso melhorar o sistema de proteção às vítimas. Por medo, muitas nem denunciam.
O Brasil é pioneiro na criação das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher; porém, apesar dos esforços de funcionários, elas funcionam de forma precária. E, em alguns municípios, nem existem. Obter a meta de qualidade no atendimento dessas delegacias tem que ser prioridade do governo. Isto é fundamental, inclusive na prevenção e solução de ocorrências graves, como os crimes passionais.
Segundo estudo do Ministério da Justiça, a taxa de mulheres assassinadas no Brasil se mantém no mesmo patamar de 10 anos atrás. Em 2008, eram 4,2 mulheres mortas para cada 100 mil assassinatos. Em 1998, de 4,3. A maioria dos homicídios (40%) aconteceu em casa. De acordo com o Instituto Sangari, em números absolutos, a quantidade de homicídios de mulheres aumentou de 3.503 em 1998 para 4.023 em 2008. Foram 41.968 homicídios em 10 anos.
A violência contra a mulher deixou de ser um assunto de caráter privado e passou a ser reconhecida como um problema público. Muitas das que recorrem aos serviços de saúde reclamando de enxaqueca e dores difusas sofrem violência em casa. Em meio a tantos desajustes crescem crianças com distúrbios de comportamento. Segundo a Secretaria de Políticas para as Mulheres, da Presidência da República, 68,1% dos filhos presenciam essa violência e 16,2% sofrem agressões com a mãe.
É preciso melhorar o sistema de proteção às vítimas. Por medo, muitas nem denunciam.
O Brasil é pioneiro na criação das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher; porém, apesar dos esforços de funcionários, elas funcionam de forma precária. E, em alguns municípios, nem existem. Obter a meta de qualidade no atendimento dessas delegacias tem que ser prioridade do governo. Isto é fundamental, inclusive na prevenção e solução de ocorrências graves, como os crimes passionais.
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