22 de abril de 2011
Educação no Brasil | Zero Hora
POUCOS DIPLOMAS Em 2008, país tinha apenas 11% dos brasileiros entre 25 e 64 anos formados em faculdades Para concorrer em pé de igualdade com as potências mundiais, o Brasil tem de fazer um grande esforço para aumentar o percentual da população com formação superior. Levantamento feito pelo especialista em análise de dados educacionais Ernesto Faria, a partir de relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), coloca o Brasil no último lugar em um grupo de 36 países ao avaliar o percentual de graduados na população de 25 a 64 anos. Os números se referem a 2008 e indicam que apenas 11% dos brasileiros nessa faixa etária têm diploma universitário. Entre os países da OCDE, a média (28%) é mais do que o dobro da brasileira. O Chile, por exemplo, tem 24%, e a Rússia, 54%. O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, disse que já houve uma evolução dessa taxa desde 2008 e destacou que o número anual de formandos triplicou no país na última década.
Como saímos de um patamar muito baixo, a nossa evolução, apesar de ser significativa, ainda está distante da meta que um país como o nosso precisa ter avalia.
Para Costa, esse cenário é fruto de um gargalo que existe entre os ensinos Médio e Superior. A inclusão dos jovens na escola cresceu, mas não foi acompanhada pelo aumento de vagas nas universidades, especialmente as públicas.
Costa lembra que o próximo Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece como meta chegar a 33% da população de 18 a 24 anos matriculados no Ensino Superior até 2020. Segundo ele, esse patamar está, atualmente, próximo de 17%.
Especialista diz que problema é evasão do Ensino Médio
Os números da OCDE mostram que, na maioria dos países, é entre os jovens de 25 a 34 anos que se verifica os maiores percentuais de pessoas com formação superior.
O diagnóstico da pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) e especialista no tema Elizabeth Balbachevsky é que essa situação é reflexo dos resultados ruins do Ensino Médio. Menos da metade dos jovens de 15 a 17 anos está cursando o Ensino Médio. A maioria ainda não saiu do Ensino Fundamental ou abandonou os estudos.
Ao contrário desses países emergentes, a população jovem que consegue terminar o Ensino Médio no Brasil é muito pequena diz a especialista.
Como saímos de um patamar muito baixo, a nossa evolução, apesar de ser significativa, ainda está distante da meta que um país como o nosso precisa ter avalia.
Para Costa, esse cenário é fruto de um gargalo que existe entre os ensinos Médio e Superior. A inclusão dos jovens na escola cresceu, mas não foi acompanhada pelo aumento de vagas nas universidades, especialmente as públicas.
Costa lembra que o próximo Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece como meta chegar a 33% da população de 18 a 24 anos matriculados no Ensino Superior até 2020. Segundo ele, esse patamar está, atualmente, próximo de 17%.
Especialista diz que problema é evasão do Ensino Médio
Os números da OCDE mostram que, na maioria dos países, é entre os jovens de 25 a 34 anos que se verifica os maiores percentuais de pessoas com formação superior.
O diagnóstico da pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) e especialista no tema Elizabeth Balbachevsky é que essa situação é reflexo dos resultados ruins do Ensino Médio. Menos da metade dos jovens de 15 a 17 anos está cursando o Ensino Médio. A maioria ainda não saiu do Ensino Fundamental ou abandonou os estudos.
Ao contrário desses países emergentes, a população jovem que consegue terminar o Ensino Médio no Brasil é muito pequena diz a especialista.
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