20 de abril de 2011
Agora São Paulo | Editorial | SP
Muito se discute sobre o que fazer para tirar a educação pública do buraco em que se encontra. Todos os especialistas concordam, porém, que não dá para ir muito longe sem melhorar os salários dos professores. Um professor da rede estadual paulista ganha hoje R$ 1.844 por mês para uma jornada de 40 horas semanais. Pouco mais que a renda média do trabalhador brasileiro, R$ 1.557, mas estamos falando de profissionais com diploma de curso superior e com a responsabilidade de educar nossos filhos.
É um ordenado baixo demais. Se continuar a pagar só isso, o governo do Estado nunca vai conseguir atrair os melhores alunos das faculdades para a profissão.
Por outro lado, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não pode sair aumentando os gastos como um irresponsável. A rede estadual conta com 218 mil professores, e qualquer aumento de salário terá um peso enorme no orçamento.
Não há outra saída a não ser dar reajustes aos poucos. Os professores dizem que seus salários precisam subir 37% para repor o poder aquisitivo que dizem ter perdido desde 1998. A Secretaria de Estado da Educação anuncia que dará aumento em quatro parcelas, daqui até 2014, mas só vai anunciar o índice da primeira parcela no mês que vem.
Não deixa de ser uma mudança importante em relação à administração anterior, embora o governador José Serra fosse do mesmo partido. Em lugar de aumentos para toda a categoria dos professores, Serra dava preferência para premiar profissionais e escolas com melhores resultados no ensino.
O mais correto é fazer as duas coisas: melhorar o salário básico, para atrair e manter os melhores mestres na rede de ensino, e premiar aqueles que mais se esforçam por melhorar o ensino.
É um ordenado baixo demais. Se continuar a pagar só isso, o governo do Estado nunca vai conseguir atrair os melhores alunos das faculdades para a profissão.
Por outro lado, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não pode sair aumentando os gastos como um irresponsável. A rede estadual conta com 218 mil professores, e qualquer aumento de salário terá um peso enorme no orçamento.
Não há outra saída a não ser dar reajustes aos poucos. Os professores dizem que seus salários precisam subir 37% para repor o poder aquisitivo que dizem ter perdido desde 1998. A Secretaria de Estado da Educação anuncia que dará aumento em quatro parcelas, daqui até 2014, mas só vai anunciar o índice da primeira parcela no mês que vem.
Não deixa de ser uma mudança importante em relação à administração anterior, embora o governador José Serra fosse do mesmo partido. Em lugar de aumentos para toda a categoria dos professores, Serra dava preferência para premiar profissionais e escolas com melhores resultados no ensino.
O mais correto é fazer as duas coisas: melhorar o salário básico, para atrair e manter os melhores mestres na rede de ensino, e premiar aqueles que mais se esforçam por melhorar o ensino.
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