30 de abril de 2011
Diário Catarinense SC
Diretores e professores de Palhoça acusam um menino de 12 anos de fazer ameaças e agressões O clima, nos últimos meses, é pesado na Escola de Educação Básica Vicente Silveira, no Bairro Passa Vinte, em Palhoça. Direção e professores da unidade da rede estadual relatam que um adolescente de 12 anos vem causando transtornos, por meio de ameaças e agressões.
O problema foi levado por professores ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Estadual (Sintec/SC), que divulgou o problema em nota oficial, ontem.
O professor de artes, José Batista da Rosa, conta que foi agredido com um soco na boca, em setembro passado. Desde então, ele se encontra afastado da sala da aula e exerce atividade administrativa. Um boletim de ocorrência foi registrado.
Ficamos receosos de voltar a dar aula, com medo de que algo possa acontecer relata.
A professora de matemática também teria recebido uma ameaça de morte e procurou a polícia. Ela recebeu um bilhete, após pedir que o garoto tirasse o boné na sala de aula.
No último dia 18, o adolescente se desentendeu com um colega e prometeu pegá-lo na saída das aulas. Ao término das atividades, seis jovens que não estudam na escola aguardavam em frente ao prédio. O adolescente ameaçado teve de ser escoltado pela polícia até em casa, conforme a diretora, Ester Adriana Valente. Ela acredita que a melhor solução é que ele seja transferido para algum outro colégio.
Ele não demonstra melhoras e os pais o protegem demais. Talvez uma mudança de ares faça bem a ele.
Nenhum órgão assumiu o caso
A escola levou o caso ao Conselho Tutelar. O conselho informou, ontem, que não vai se manifestar sobre o assunto. A Secretaria de Estado da Educação disse que o órgão não foi notificado e transferiu o problema. De acordo com a assessoria, cabe ao Ministério Público a orientação sobre o destino do adolescente. A assessoria da Promotoria da Infância e Juventude de Palhoça afirmou não ter conhecimento do caso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário