17 de abril de 2011
Educação no Brasil | O Globo | Capa | BR
Escolas ignoram lei que as obriga a denunciar bullying
Escolas ignoram lei que as obriga a denunciar bullying
Fila para tratar doença mental, como a do autor do massacre, dura até quatro meses
Apesar de uma lei estadual - sancionada em setembro do ano passado - determinar que as escolas públicas e particulares do Rio comuniquem os casos de bullying à polícia ou aos conselhos tutelares, um levantamento feito pelo GLOBO revela que a regra não é respeitada. Não há registro de que qualquer caso tenha sido informado às autoridades pelos colégios, segundo confirma a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima. Apesar de a lei prever multas, nenhuma escola sofreu a sanção. O problema, porém, afeta até mesmo professores. O bullying foi usado como justificativa pelo autor do massacre de Realengo, que tinha problemas mentais. A busca por um tratamento público para a doença, no entanto, é difícil: profissionais e pacientes denunciam que a fila de espera para atendimento ambulatorial com psiquiatras ou psicólogos nas unidades municipais leva até quatro meses.
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