O Globo,28.12.2012
UTAH, EUA — Kasey Hansen, uma professora de educação especial de Salt Lake City, em Utah, disse que levaria um tiro por qualquer um de seus alunos, mas, se estivesse diante de um homem armado ameaçando sua classe, preferiria ser capaz de reagir atirando. Na quinta-feira, ela era um dos 200 professores de Utah que se reuniram em uma arena de esportes para receber instrução sobre o manuseio de armas de fogo, dada por ativistas pró-armas. Utah é um dos poucos estados dos EUA que permitem que pessoas com porte de arma a carreguem em instalações escolares.
O conselho do Tiro Esportivo - organizador do encontro da quinta-feira, em resposta aos disparos de um atirador em Newtown, Connecticut - afirmou que normalmente atrai cerca de 16 professores para os seus cursos anuais de formação para armas. Mas o evento desta quinta-feira atraiu o interesse de centenas de pessoas, e a classe teve de ser restrita por causa de limitações de espaço.
- Sinto que eu levaria um tiro por qualquer aluno no distrito escolar - afirmou Kasey, professora de educação especial em uma escola de um distrito de Salt Lake City. - Se nós um dia tivermos de enfrentar um atirador como o de Connecticut, estarei totalmente preparada para responder com a minha arma - disse ela, acrescentando que planeja comprar uma arma em breve e levá-la para o trabalho.
No Arizona, o procurador-geral Tom Horne entrou na quarta-feira no debate sobre a segurança escolar ao propor permissão para qualquer escola treinar e armar seu diretor ou outro membro da equipe. O plano, apoiado por pelo menos três magistrados, exigiria a aprovação pelo Legislativo e o governador republicano do Estado, Jan Brewer.
O massacre de Newtown reacendeu um debate nacional sobre segurança armada. O presidente Barack Obama indicou que dará apoio ao restabelecimento de uma proibição nacional de armas como fuzis e instou o Congresso a agir.
A Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês) defendeu a colocação de guardas armados nas escolas e rejeita novas medidas de controle de armas. A medida, no entanto, recebeu críticas da Associação Nacional de Educação e de algumas autoridades do setor escolar, apesar da recepção calorosa em algumas partes do oeste dos EUA, onde a caça e as armas predominam.
- Sinto que eu levaria um tiro por qualquer aluno no distrito escolar - afirmou Kasey, professora de educação especial em uma escola de um distrito de Salt Lake City. - Se nós um dia tivermos de enfrentar um atirador como o de Connecticut, estarei totalmente preparada para responder com a minha arma - disse ela, acrescentando que planeja comprar uma arma em breve e levá-la para o trabalho.
No Arizona, o procurador-geral Tom Horne entrou na quarta-feira no debate sobre a segurança escolar ao propor permissão para qualquer escola treinar e armar seu diretor ou outro membro da equipe. O plano, apoiado por pelo menos três magistrados, exigiria a aprovação pelo Legislativo e o governador republicano do Estado, Jan Brewer.
O massacre de Newtown reacendeu um debate nacional sobre segurança armada. O presidente Barack Obama indicou que dará apoio ao restabelecimento de uma proibição nacional de armas como fuzis e instou o Congresso a agir.
A Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês) defendeu a colocação de guardas armados nas escolas e rejeita novas medidas de controle de armas. A medida, no entanto, recebeu críticas da Associação Nacional de Educação e de algumas autoridades do setor escolar, apesar da recepção calorosa em algumas partes do oeste dos EUA, onde a caça e as armas predominam.
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