10 de maio de 2012

A Rio+20, as mudanças climáticas e a economia verde dos cientistas


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RIO - Saem negociadores, diplomatas representando blocos de países e chefes de estado, entram em campo cientistas e formuladores de políticas públicas. No Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável, que será realizado na PUC-Rio entre os dias 11 e 15 de junho, a pergunta a ser respondida é: como a ciência deve atuar transição para o desenvolvimento sustentável, para a economia verde e para a erradicação da pobreza, que estão entre os principais temas da Rio+20, realizada entre 20 e 22 de junho?
- O fórum será uma importante oportunidade para tentar gerar um diálogo entre a comunidade científica e a sociedade civil - disse Alice Abreu, coordenadora regional da Iniciativa RIO+20 da ICSU, à Agência Fapesp. - Esperamos representantes governamentais, em nível internacional, para discutir temas que são absolutamente centrais para a RIO+20
Haverá 11 temas: “Bem-estar humano e tendências populacionais”, “Consumo sustentável e produção”, “Mudanças climáticas e ambientais”, “Segurança alimentar”, “Segurança hídrica”, “Bem-estar urbano”, “Serviços ecológicos e biodiversidade”, “Saber indígena”, “Desastres”, “Energia” e “Economia verde”. Além deles, serão 20 eventos paralelos, que terão acesso aberto.
Os debates vão repercutir, ainda, a “declaração sobre o estado do planeta”, que contou com a participação de três mil cientistas durante o Planet Under Pressure, em Londres (Inglaterra), na última semana de março, consolidando a posição da comunidade científica em relação aos debates da RIO+20.
- A ciência também precisa fazer sua parte: aproximar-se da sociedade, privilegiar a interdisciplinaridade e engajar-se em buscar soluções para os problemas sociais, sem deixar de priorizar a ciência básica - afirmou Abreu.
O Fórum é organizado pelo Conselho Internacional para a Ciência (ICSU, na sigla em inglês) com a parceria da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a Federação Mundial das Organizações de Engenharia (WFEO), o Conselho Internacional de Ciências Sociais (ISSC), além do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC).

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