Mapa da Violência mostra que mortes entre jovens cresceram mais no país.
A cada dois dias um jovem é assassinado em Teresina, diz estudo.
O número de jovens mortos por armas de fogo nos últimos 30 anos cresceu mais de 400% no país, segundo o relatório Mapa da Violência 2013, divulgado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos. O Piauí acompanha esse aumento, só este ano mais de 30 jovens já foram assassinados, onde a maioria é do sexo masculino.
A mortalidade por arma de fogo de jovens com idades entre 15 a 29 anos cresceu cerca de 414%. Nos primeiro semestre do ano passado 183 jovens foram assassinados no Piauí, já em 2013 só nos primeiros dois meses do ano foram 32 mortes.
Os números mostram que a cada dois dias um jovem é assassinado em Teresina, violência que surge a partir da desintegração familiar e da falta de assistência do poder público. 39 entidades que atuavam na assistência a criança e adolescente na capital fecharam as portas, a dois meses o Grupo de Amigos a Vida (Gav), parou de funcionar, 620 matrículas foram canceladas, as obras de ampliação do projeto pararam. No local os jovens tinham atividades pedagógicas e esportivas.
Segundo Miranda Neto, coordenador do Gav, com o fechamento do projeto todos os jovens que faziam parte dele foram mandados embora. “As famílias buscam uma esperança para essas crianças, mas as instituições fecharam e o poder público sozinho não vai conseguir fazer e com isso o aumento da droga e da violência é consequência disso”, disse.
De acordo com o psicólogo Maurício da Silveira, a mudança do quadro passa pelo o envolvimento de todos, sociedade, família e poder público. “Se nós conseguirmos aglomerar os três como corresponsáveis por essa problemática que hoje envolve esses adolescentes chegaríamos ao sucesso mais rápido”, afirmou Silveira
.
A mortalidade por arma de fogo de jovens com idades entre 15 a 29 anos cresceu cerca de 414%. Nos primeiro semestre do ano passado 183 jovens foram assassinados no Piauí, já em 2013 só nos primeiros dois meses do ano foram 32 mortes.
Os números mostram que a cada dois dias um jovem é assassinado em Teresina, violência que surge a partir da desintegração familiar e da falta de assistência do poder público. 39 entidades que atuavam na assistência a criança e adolescente na capital fecharam as portas, a dois meses o Grupo de Amigos a Vida (Gav), parou de funcionar, 620 matrículas foram canceladas, as obras de ampliação do projeto pararam. No local os jovens tinham atividades pedagógicas e esportivas.
Segundo Miranda Neto, coordenador do Gav, com o fechamento do projeto todos os jovens que faziam parte dele foram mandados embora. “As famílias buscam uma esperança para essas crianças, mas as instituições fecharam e o poder público sozinho não vai conseguir fazer e com isso o aumento da droga e da violência é consequência disso”, disse.
De acordo com o psicólogo Maurício da Silveira, a mudança do quadro passa pelo o envolvimento de todos, sociedade, família e poder público. “Se nós conseguirmos aglomerar os três como corresponsáveis por essa problemática que hoje envolve esses adolescentes chegaríamos ao sucesso mais rápido”, afirmou Silveira
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